domingo, 4 de dezembro de 2011

Premeditem

Eu quero um copo que não derrame
as ajudas que nos pedem,
se esquivar de balas perdidas
extremistas absolutos
colecionando acúmulos
é o cumulo se taxar superior
só por pagar tarifas
passe livre, tarifa zero
não é um paradoxo
se o transporte público
fosse cobrado pelo bolso
do patrão ao invés do nosso.
Parei pra escrever coisas tristes
ganhei o apelido de poeta e uma tendinite,
eu componho pra quando eu me decompor
como o machado não cortou
a literatura ele lapidou,
Foda-se não agrado
nenhum ladrão das horas do dia
viciados em tecnologias,
com os dedos em contato com as teclas
mescla elas com suas próprias celulas
do seu modo virtual,
como vinhemos ? cromossomos !
Continuaremos quando fomos
em um só ciclo natural.

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